O desperdício de alimentos é um problema grave e precisa ser visto com mais atenção. Dados da ONU e da FAO, de 2021, revelaram que cerca de 30% da produção global de alimentos é desperdiçada ou perdida anualmente, o que equivale a cerca de 1,3 bilhão de toneladas.
Com valores tão altos, é difícil ter uma boa expectativa em 2023. A boa notícia é que nunca é tarde para identificar os desafios e pensar em soluções necessárias para combater o problema. Mas como? A MindMiners, em parceria com a Nestlé, construiu um estudo sobre o tema com o intuito de encontrar gargalos, percepções, comportamentos e responsabilidades.
Agora, queremos fazer um convite: vamos juntos construir um futuro mais sustentável e justo para todos? Se a sua resposta for sim, continue a leitura, pois nossa pesquisa está repleta de informações valiosas.
Saiba um pouco mais sobre cada um deles:
O objetivo desse primeiro capítulo é apresentar o cenário alimentar brasileiro, destacando a importância do debate sobre o desperdício de alimentos e o quanto a população e outros setores da sociedade estão preocupados e engajados com o assunto.
Dentre uma lista de temas, a fome apareceu como a principal preocupação dos brasileiros.
E, para 85% das pessoas entrevistadas, combater o desperdício alimentar no país é importante.
Com base nisso, surge o seguinte questionamento: em um espaço com tanta consciência, por que há números tão exorbitantes no que se refere ao desperdício de alimentos?
Onde está a maior fatia de desperdício de alimentos no Brasil? Quem são os principais responsáveis por evitar o desperdício? Na opinião dos respondentes, esses responsáveis estão fazendo algo para mudar este cenário?
No segundo capítulo, aprofundamos ainda mais a discussão, analisando os comportamentos dos indivíduos e das empresas em relação ao combate ao desperdício. O que tem sido feito até o momento?
E o desperdício é uma questão que preocupa as pessoas estando dentro ou fora de casa.
Apenas 20% não se importa em deixar sobras de alimentos nos pratos para descarte em restaurantes, embora essa seja uma situação que ocorre poucas vezes ou nunca para a maioria dos respondentes.
Como a sociedade pode ajudar a contribuir mais para essa causa e de que maneiras as marcas podem apoiar esse processo?
No terceiro capítulo refletimos mais: até onde podemos ir? É possível potencializar os esforços? Analisamos aqui outras possibilidades sustentáveis, as quais nem sempre as pessoas têm conhecimento sobre o impacto delas no combate ao desperdício.
62% das pessoas não se atentam à sazonalidade dos alimentos. E apenas metade têm o hábito de comprar produtos a granel.
Menos de 40% das pessoas costumam comprar produtos orgânicos ou de produtores locais. Além disso, as cascas e os talos dos alimentos são pouco aproveitados pelas pessoas: 57% dizem jogá-los fora.
O que impede que essas ações sejam realizadas? Falta conhecimento, costume, acesso ou interesse?
As ações realizadas pelas marcas estão sendo percebidas pela população?
64% dos entrevistados não conseguiram, de maneira espontânea, citar marcas que tenham realizado um bom trabalho no combate ao desperdício de alimentos. Poucas marcas se destacaram na lembrança dos consumidores, e em nosso relatório é possível ter acesso ao ranking.
Quais estratégias as marcas têm adotado para gerar valor para seus consumidores? As certificações nas embalagens seriam uma alternativa suficiente para gerar brand lift e consideração? Este é um tópico que levantamos durante a pesquisa, assim como outros caminhos.
Quais barreiras precisam ser rompidas para alcançarmos um resultado mais positivo? Ampliar conhecimento? Mudar comportamentos culturais? Facilitar processos? Como? No relatório completo apontamos algumas recomendações.
Mas, antes de aprofundar nesse tema, que tal conferir abaixo algumas receitas que ajudam a evitar o desperdício em casa, disponíveis no site Receitas Nestlé?
Causas, consequências e soluções para uma prática insustentável: o desperdício de alimentos.